Bruxas que não bruxuleam


F e 2l i Z N2At
very christmas
foftbar geburtsang

TOPOS

1234 – 2341 – 3421 – 4321
1324 – 2431 – 3241 – 4213
1342 – 2413 – 3214 – 4231
1423 – 2143 – 3124 – 4123
1432 – 2134 – 3142 – 4132


Transposição do Ponto do Infinito de Segurança.
Ponto do Infinito de Segurança de Transposição.
Infinito de Segurança do Ponto de Transposição.
Segurança do Infinito do Ponto de Transposição.
Transposição do Ponto de Segurança do Infinito.
Ponto do Infinito de Transposição de Segurança.
Infinito de Segurança de Transposição do Ponto.
Segurança do Infinito de Transposição do Ponto.
Transposição do Infinito do Ponto de Segurança.
Ponto do Infinito de Segurança de Transposição.
Infinito do Ponto de Segurança de Transposição.
Segurança do Ponto de Transposição do Infinito.
Transposição do Infinito de Segurança do Ponto.
Ponto de Segurança de Transposição do Infinito.
Infinito do Ponto de Transposição de Segurança.
Segurança do Ponto do Infinito de Transposição.
Transposição de Segurança do Ponto do Infinito.
Ponto de Transposição de Segurança do Infinito.
Infinito de Transposição do Ponto de Segurança.
Segurança de Transposição do Ponto do Infinito.
Transposição de Segurança do Infinito do Ponto.
Ponto de Transposição do Infinito de Segurança.
Infinito de Transposição de Segurança do Ponto.
Segurança de Transposição do Infinito do Ponto

O lugar no tempo

.



Aqui é o ponto.
O ponto que eu quis,
marquei com um giz.
Por aqui era um ponto.
Um ponto que eu fiz.

Lucidez liquefeita



Amor.
Que sufoca, que asfixia, que desequilibra.
Razão.
Que amplia, que ventila, que orienta.
Ilusão.
Amor sem razão, incontido, incábivel,
liberta energia, rebenta, explode, mancha a alma.
No engano dos sentidos, fantasioso e imaginário.
Poético?
Desilusão.
Da razão eterna para a razão prática,
no sentimento de afeição, carinho e simpatia.
Volátil, melhor assim.

Lugar e Espaço

O Lugar do espaço

O lugar é no espaço, é o ponto e ponto.

Mudar o espaço, somente tendo um lugar.

O lugar onde o lugar é o espaço, só na mente.

No total preenchimento, ocorreu a ausência, faltou espaço,

no espaço entre os lugares.

Viver sem ver

A luz por trás alinha a figura, preenche sem luz;

luz pela frente obscurece a figura, mistura as côres.

Se a luz atravessa informa a forma;

se a luz reflete, deforma a forma.

Com muita luz, o longe fica perto;

com pouca luz, o perto fica longe.

Sem luz vejo atrás.

CIRCLUS


Há um dentro e um fora e; um sobre, outro sob.
Que marca o que?
O ponto onde começa o circuito.
Agulha que vaza e fecha com a linha.

Kandisnki na parede


A vertical e a verticidade

A verticalidade, o prumo, compreende a função de desafiar se possível a horizontalidade.

Assumindo a importância de sustentar a propriedade efêmera do equilíbrio, tem seu primeiro desafio o diálogo da ortogonalidade.

Para a transformação espacial do contido, necessita do fundamento presencial, a arte se ocupa desse momento, transpassa o sentido da evid^ncia.

O conceito trazido pela massa no tempo fundamenta essa produção artística, desorganiza a hierarquia das posições, transgride culturas.

O problema passa a ser de situar os artefatos dentro da temporalidade crítica, no limite entre a arte, a vida e as ciências, sabendo que a imparcialidade é relativa.

Cézanne e a geladeira

prá Helouise

SP2006

Newton e a lanterna


Ver com óculos estereoscópico

The corner of the world

A pedra, a caverna, o fogo


A primeira manifestação da intenção do domicílio, ter um local como "casa", foi usar uma pedra para demarcação do lugar.

Rosseau, fala no primeiro que cercou sendo o forte, que seguido pelos fracos que também cercaram, pois imitá-los, aos fortes era mais seguro.

A importância da pedra como demarcação para os judeus e mulçumanos, é um local sagrado.
No Templo da Montanha – Haram Al Sharif, está o templo de Jerusalém, que contem o octógono, Domo da Pedra – Qubba Al- Sarahra, no Domo está a pedra onde Abraão fez seu sacrífio. (arquitetura bizantina)
A pedra como demarcação do lugar.

Giulio e jiló

Argan sustenta que a cultura estruturalmente historicista se pode renovar reformulando as suas metodologias e tecnologias, como argonauta na procura de outros velos que nos aquecendo surgirá mais um novelo.

Arte coisa séria

Todas as partes compõem o necessário.

Estuda-se um pensamento, um achamento, um acontecimento, os fenômenos físicos, ou qualquer coisa em qualquer tempo, em qualquer lugar, até uma emulação a sobrelevar, depois o artista expressa esses estudos artisticamente compondo uma história.

Se se perdem, acham as melhores coisas, pois há disciplina, eis como escrevem sua história.

Circunscrever a similitude, registra a simplicidade do afeto a feição ao feito a perfeição.
Iniciados os estudos, as ciências serão apenas para sua "capacitação benevolente".

A brevidade relativa ignora e despresa o agradável, além disso as exigências para o alcance da intenção almejada, fazem com que o labor se consuma na sua invenção.

No período de desenvolvimento, a meio caminho entre o começo e a degenerescência, em algum momento, surge o durável, que aparece para o contentamento do plasmado.
O louvor apresentado, sempre merecerá comentário, fazendo menção ou não a oportunidade do estudo crivado.

Quem está perto de quem?

Comboio de carga

Levar, buscar,
carregar, descarregar.
Navegar nas espumas iscaldantes.

Qual é a velo cidade + rápida, luz elétrica ou luz de vela?

O INTERÊSSE É PRÁTICO,

Ocasionalmente ser teorista.





distração dos usos


"conhecimentos auxiliares"


Explicare + Complicare = Explicatio /\({ [enroladeserrola] })/\

É o quadrado,

É O QUADRO ...

É um pedaço, é tudo.

.

...

3

É gracioso e tem beleza.

Carmela Gross e o joelho


A carne http://www.usp.br/mariantonia/ Entrevista

Carmela Gross com Francis Bacon e Paulo Freire

SÃO POUCAS AS PESSOAS QUE DEVEMOS NOMINAR A Carmela Gross É UMA DELAS. CONHEÇO A SENHORA ARTISTA HÁ MAIS DE 20 ANOS, CONHEÇO SEU TRABALHO E GOSTO DELE.
...aquilo de que falávamos antes. Claro, que quando você está trabalhando no pequeno, você domina o desenho por inteiro, com um rabisco só. Quando você chega na escala do ônibus, o objeto gigante, NÃO É TÃO GIGANTE que tem três metros de altura e doze metros de comprimento, o suporte mudou inteiramente. Não é mais a folha do papel, nem é o computador com seus comandos…e então, você descobre que as manchas de cor muito pequenas não vão funcionar. Você muda de escala. E mudar de escala não significa só ampliar aquilo que antes era pequeno. Significa repensar numa nova escala, em novas dimensões…E PRINCIPALMENTE NAS novas RELAÇÕES foi assim que a gente errou NÃO É ERROU, PASSOU PARA OUTRO ESTÁDIO DO TAL PROCESSO todo começo… Quando começamos a fazer os bancos, ficamos contentes e entusiasmadas com as pequenas manchas, e estava tudo bem. Depois, quando a gente começou a trabalhar lá dentro com as grandes superfícies, as paredes, o chão, o teto, aquilo nos ensinou que os bancos estavam errados SE ESTAVAM ERRADOS, O PROCESSO TERÁ UM FIM, TÉRMINO? COMEÇO JÁ TEVE.
O REFAZIMENTO NÃO PODE SER CONSIDERADO um ERRO , MAS EVOLUÇÃO, TER UMA VIS-são COMPLETA DO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE OU ESTUDO DA COISA, ISTO É ESTAR EM CARNE VIVA. e tivemos que refazê-los… Então, poder ir e voltar e, rever aquilo que estava feito, é maravilhoso… E É MERMO. Mas não foi erro não.

O que é o pincel?

Nós, com nós e sem nós.

Na racionalidade das pesquisas não se deve acostar muito aos processos, mas na apresentação do enunciado, "como um problema histórico a ser seguido na variedade e na sucessão dos fatos figurativos".
Gosto de analogizar com a metáfora de Platão sobre a urdidura e a trama. Ver o objeto de pesquisa como uma urdidura e, os processos ou caminhos , navegantes por entre a urdidura, a naveta.


Relembro Platão, minha primeira exposição individual, em 1984 tinha com o título: Conheça te a ti.

S Não Só, EU

Se explica, complica; se complica, expicha;
se expicha, rompe.

Minha complexa e variegada obra deve ser entendida como pesquisa de conceitos da metafísica contemporânea no uso do verbo ser com seus sinônimos e com as investigações das relações entre as questões das ciências, organizando o universo conceitual de maneira mais simples e mais cômodo.
Problematizo questões dicotômicas das coisas.
Pertenço a um grupo de artistas-arquiteto, que tem seu engenho em questões sobre os aspectos culturais da história das civilizações, da vida.
O meu interesse é marcado pelo início dos desenhos nas cavernas, na espontaneidade do traço, na elaborada simplicidade, e nas construções de pedras destinadas a cultos ou marcação de territórios, daí exaurindo elementos resultantes dessas pesquisas apresento as questões.
Na habilidade manual, qualidade que só os artesãos transfiguram, reconhecendo as limitações dos materiais, investigo-os até o rompimento, à barreira poética, na minha oficina.
A limpidez da percepção visual vai buscar um refinamento das formas promovendo o detalhe à evidência do assunto.
Minha expressão, que possa ser pela tridimensionalidade, esculturas, são desenhos construídos volumetricamente, estudados, jamais baldado o projeto, há uma poética no desenrolar, registro no tempo, efemérides.
Estabelecem situações de diálogo ora tensos, ríspidos, ora amorosos, com tradicionais questões instigantes das deduções imediatas dos elementos das ciências físicas.
O uso sistemático de materiais aleatórios impõem-se com uma rigorosa e palpitante deflagração de uma crítica leitura da contemporaneidade que se instaura na escolha dos elementos.
A fonte insólita do local de escolha onde recolho esses materiais, elucida as questões primeiras das minhas investigações.
Divirjo da norma clássica da apropriação, escolho os elementos, na preferência daqueles, os quais a convivência torna-os inconvenientes.
No tempo passo admirá-los, do desprezo à simpatia, aí sim estabelece a dialética, decantada no turbilhonamento das questões perseguidas.
Ao espectar minha obra, faz-se percorrer o olhar languidamente ao encontro de uma encruzilhada questionante, confrontada com invariável sensualidade das formas, cores e signos.
Resultante da contemplação, a descoberta de uma narrativa durante o percurso, que a primeira vista as aparências pouco explicam, mostram o equilíbrio das relações, como organismos vivos.
Ao mesmo tempo, questiono o sentido do desenho como forma de representação, como códigos universais estabelecidos, cambiantes e infinitamente distantes do ornamento, mas candentes de expressão.
Mas que não se pense que meu interesse se esgota nas formas.
Há as rotas imponderáveis dos sons, que percorrem um caminho paralelo ao sentido da verbalidade da imagem.
Numa demonstração que o passado está a nossa frente e o futuro, que não o vendo se posta as nossas costas.
Daqui adiante eu só, somo o tudo.

A Casa da Bruxa

O Feitiço , #527F76

Terminei as 31 peças referentes aos meus estudos e pesquisas, durante o ano de 2005 sobre a Casa da Bruxa.
Encontrei muito pouco material.
Na antologia dos Irmãos Grimm, Jacob e Wilhelm é o conto KHM 15, Hänsel Und Gretel, escrito entre 1812 e 15 e na classificação de Aarne-Thompson de todos os contos de fadas é AT 327A, quando aparece pela primeira vez a Casa da Bruxa.
As primeiras ilustrações da Casa da Bruxa foram: Ludwig Grimm em 1825, Ludwig Richter em 1853, Walter Crane em 1886, Paul Meyerheim em 1889 e de Otto Ubbelohde em 1907.
No conto João e Maria, que é uma tradução/adaptação a estória original dos irmãos Grimm também aparece.
No Fausto de Goethe há a tabuada da Bruxa, publiquei a tabuada em Junho.12.2006. Sobre a arquitetura da Casa da Bruxa não encontrei nada. Há sobre a casa de Adão e Eva, mas da Bruxa ainda não vi.
O que sabemos sobre a casa é vendo imagens de ilustração e descrições de situações onde a narrativa faz a topologia do único cômodo, a sala e seus móveis e utensílios.
Há poucos objetos internamente, uma mesa, um caldeirão e, se há um caldeirão há uma lareira, sobre a mesa invariavelmente um grande livro aberto.
Poucas vezes vimos o que poderia ser uma cozinha, mas só a pia.
A casa é escura internamente, porque não há janelas, e se houver será pequena, alta e com os vidros sujos.
Companhia?
Nunca terá, talvez uma gralha, porisso estará um puleiro em qualquer canto, próximo a mesa.
Sobre a arquitetura, deverá ter sido uma casinha com as características dos “english cottage frame” apesar do conto ser alemão.
Após a Peste Negra na Inglaterra em 1349 que indiretamente reformulou as casas e seus níveis e, com a distinção entre a cobertura e as paredes como eram nos 1200, que empregavam a forma triangular do isósceles, os “cottages” ulteriores então estruturados em madeira com as características escoras diagonais nas empenas dos telhados e paredes são as casas da bruxa que temos como imagem.
A casa inglesa se distingue por conservar características tradicionais da época gótica.
As ilustrações da Casa da Bruxa estão em sintonia com essa arquitetura gótica inglesa, que as corporações, colégios e "casas comunales" empregavam nas salas de reunião, o "hall".
Esse "hall" está em todos os grandes colégios da época, sendo uma grande sala de comer e para solenidades públicas, era uma sala comum para todos, daí "all", para visitas e serviços, um espaço separado mas contiguo...
As ilustrações da Casa da Bruxa invariavelmente fazem distinção desse "hall" como sendo o único local de vivência da bruxa , absorvendo a aura das ciências oriunda dos "hall" daqueles colégios.
Das 31 peças, dividi-as em 3 categorias: Casas da Bruxa, Estudos da Bruxa, Coleções da Bruxa.
Como o assunto para eu estudar passava pelo viés arquitetônico algumas peças estão na escala natural outros em escala reduzida, como maquetes, mas sem escala definida.
Para mim, o que é uma Casa da Bruxa, tanto poderá ser o tal “Cottage”, escuro, pouco iluminado e ventilado, como um bom projeto de casa pelo Paulo Mendes da Rocha, iluminado, ventilado, vidros, sem cores e um belo conceito estrutural. Não outro que não tenha a qualidade dessas soluções.
Sobre os Estudos da Bruxa são preocupações na chave dos conceitos generalizados da arquitetura e, suas formas concludentes com suas idiossincrasias.
Da forma adquirir nomes diferentes de acordo com sua movimentação no espaço.
O quadrado girando sobre o seu eixo, centrado no cruzamento das bissetrizes, muda de nome, não é mais um quadrado e sim um losango, uma rombóide.
Curioso o “ rombo era uma espécie de pião ou carapeta usado pelas feiticeiras romanas e que, conforme o seu girar, agourava em bem ou em mal a pessoa à conta de quem se lançava.”
E finalmente as peças de Coleção da Bruxa que dão apoio e ordenação aos seus pensamentos, com suas utilidades e signicados como semioforos. São peças as quais a preocupação é a barreira do uso da verticalidade, horizontalidade, luz, harmonia e desarmonia das paredes que sustentando coisas, sempre esconderá uma face do que é
mostrado.
A propósito do # 527f76, fiquei enfeitiçado por essa cor.

A. Calder, ah !

" Poeta y músico son en Calder inseparables y en él la poesía es música. "

" To be in Calder's studio is like attending the reherarsal of a symphony orchestra - the air is charged with fragment of music... "

"... notes assourdissantes des cuivres, notes fuselées des bois ou encore enchantement des instruments à corde... "

Voam, imponentes, parados no ar, revelando a magia da modéstia suprema.

Matemática do assunto

Contemplatus - 1985


\\ Assunto //
_____

">forma<: sentimentos "

[*luz*cor*)(*luz*som*]

--> Reais}

{materiais:

--> Abstratos}

(ver medidas das portas)

Aplicação das Ciências



Distinta dos mitos e das histórias sagradas, da Histórica,
é a mais sagrada?

No percorrer dos tempos, nos começos, de uma história,
percebe-se o conjunto de estórias com a criatividade dos mitos,
libertos do criativo.

No carvão é o que está o carvão, que traz os elos de união entre os homens.

J.J. Winckelmann e a ostra



Que minha produção possa parecer fragmentária, é possível.(visualmente)
Artistas que se deixam entusiasmar por uma só expressão, apesar de ter o foco (os focos) de pesquisa (s) definido(s), negligenciam a razão primeira da pesquisa.
E aí, se pensar no conceito de imitação, facílimo de ser deturpado, mal compreendido, pretendente a ser fugaz no paraxodo da imitação, levando ao inusitado.
Autênticos continuadores.
Artistas que se deixam entusiasmar por suas pesquisas, compreendem(definem) mal seu talento.
O artista realiza o irrealizável, apenas na medida que seu trabalho manifesta sensibilidades de coincidências do plano físico com o meta-físico.
Impõe-se a arte com o objetivo a aproximação do eterno.
"O único caminho para nos tornarmos grandes e, se possível inimitáveis, é a imitação dos antigos."
Artistas que se deixam entusiasmar pela simples cópia dos antigos, necessidade da inspiração e não servimento(os estudos), tornam a obtusidade da perfeição como transcendência imanente.

Eupalinos ou O Arquiteto


O ato criativo começa estimulado pela busca do prazer, que fermentado vai desabrochar na alegria da expressão.
E esse prazer é o leitmotiv do ato todo, como também o resultado dessa ação.
A prazer e a criatividade têm a dialética com a sensibilidade, que na alegria compartilha com a angústia da solidão do ato criativo.
E a inspiração?
Sócrates
A adolescência situa-se singularmente em meio dos caminhos... Em belo dia de minha vida, caro Fedro, conheci estranha hesitação entre minhas almas. O acaso depositou em minhas mãos o objeto do mundo mais ambíguo. E as reflexões infinitas que ele me fez fazer tanto podiam conduzir-me ao filósofo que eu fui, quanto ao artista que deixei de ser...
Fedro
Um objeto tão diversamente te solicitou?
Sócrates
Sim, um mero objeto, algo que encontrei enquanto caminhava. Deu origem a um pensamento de per si dividido entre o construir e o conhecer.
Fedro
Maravilhoso objeto! Objeto comparável ao cofre de Pandora, onde todos os bens e todos os males achavam-se contidos!... Faze-me ver esse objeto, assim como o ilustre Homero faz com que admiremos o escudo do filho de Peleu!
Sócrates
É indescritível!... Sua importância é inseparável do embaraço que me causou.

Ponte Rio-Niterói/Baleias


 Em manutenção

Em 2005, no Fevereiro(13), o New York Times publicou um agradecimento a "Christo and Jeanne-Claude for their generous gifts". Foi para o Projeto The Gates que tinha 37 quilômetros de extensão para o Central Park em Nova York.
Christo apresentou esse projeto ao público mais ou menos na década de 80, e foi executado em 2005. http://christojeanneclaude.net/
Meu projeto "Ponte Rio-Niterói/Baleias" (nome provisório) deverá esperar um bom tempo para ser executado.(espero que não)
Serão rabos de baleias flutuando no mar com 9 a 30 metros de altura, nessas dimensões,a escala da ponte será alterada na paisagem.
Os patrocinadores-investidores do projeto de Christo e Jeanne-Claude foram: Paul Hastings Attorneys; Nurture New York's Nature; Deutsche Bank.
Investidores ponteciais para meu projeto são, a Petrobras e estaleiros brasileiros, eles detêm tecnologia capaz de solucionar para que essas peças de aço na forma de rabo de baleia flutuem fixas no mar a pouca profundidade, com uma coisa. Sem problemas.

U2

Joe Zanforlin - Fev2006 - u2brazil

1 LUZ, SOM 2

ET IN ARCADIA EGO

Não estar convencido se as coisas são bonitas ou feias,
depende das necessidades.
Virgílio via o bonito, onde o feio via Políbio.

Giorgio Vasari e a lesma


A arquitetura gasta dinheiro à toa, fazendo obras sem ordem, método ruim, desenho péssimo, invenções estranhíssimas. "facendo fabriche senza ordine, con mal modo, con triste disegno, con stranissime invenzioni, con la disgraziatissima grazia, e con peggior ornamento" Vasari, Vidas, 1550

# 29. TEMPO & ESPAÇO


Espaço social para campo nevado ou minado?

Os espaços urbanos não deveriam ser epifenômenos degenerativos, e não devem ser.
Devem ser e sempre ser "estruturas germinativas", lembrando Oiticica.
Considerados os sintomas da fragmentação das cidades diante da rapidez do tempo-espaço, tornam-se ecdêmicos na difícil maneira de ser sociáveis.
Pensar como W. Morris, lá pelos idos de 1877 a 1894, "que interesse pode ter a arte se não puder ser acessível a todos".
Heh, Heh, se feita as contas são 129 anos e, estamos sempre falando a mesma coisa.
E Gropius então, a arquitetura devem colaborar com os homens em posição de igualdade diante da realidade, na busca de um grau comum de entendimento e racionalidade.
E assim penso no início da modernidade, com Willian Morris e Walter Gropius, mas há uma outra coisa.
Quer pensar direito?
Forme um quarteto, Willian Morris, Jürgen Habermas, Walter Gropius, Helio Oiticica assim terá uma mesa bem estruturada.
Buscar uma civilidade é perpetrar o ego. Não deveria ser.

# 28. LORECO RECO-RECO; Amazona Aestiva

*17 de julho de 2002

As amizades são volúveis, por isso duram para sempre.

# 27. Prudência


"Do passado, o presente age prudentemente para não estragar a ação futura."

# 26. das proporcões e suas teorias.


Estudo para efígie- 2005

Do método egípcio, a maneira de fazer de Leonardo da Vinci há uma diferença abissal que transfigura diferenças fundamentais entre esses métodos e modos de representar na arte.
"Para os gregos, a obra de arte existe numa esfera de idealidade estética; para os egípcios, numa esfera de realidade mágica. Para os primeiros, a meta do artista é a imitação; para os últimos, a reconstrução." ( E. Panofsky)
Formalizar uma theoria das proporções humanas sendo os cânones e os sistemas quando aparecem tão peremptóricos, que das proporções é a minha a mais conveniente, para eu fazer meus desenhos.
Villard de Honnecourt, Leonardo da Vinci, Leone Battista Alberti, Albrecht Dürer, Botero, Giacometti, Policleto, eu e todos os outros cada um na sua, estamos corretos.

# 25. Projekt: Berlim<>Copacabana



2005 - Escultura em chapa metálica, madeira ipê e mármore branco
e preto para ser colocada na Unter den Linden, Berlim, Alemanha
Dimensão - 6,50m x 7,50m

# 24. Número negativo não tem raiz quadrada, mas se ...

menosmaismaismenos
- outubro 2006

# 23. Pode-se medir o tempo?

Como medir o tempo, que já não existe, ou o tempo futuro que não existe ainda?
E se fosse futuro, não existiria; e se fosse passado já não existe mais.
Seja o que for, pode existir senão o presente. Assim sendo quando o tempo dos objetos práticos termina e o da arte começa, depende do criador.
Contudo se girarmos o quadrado e só o quadrado, transformar-se-á numa nova figura, tão estranha a primeira que muda de nome. Durante esse tempo de giro êle não é nada.

# 22. A bruxa empurra Fausto para dentro do círculo


E com vigor de expressão declama:
Vê, por quem és!
Do um , faze dez,
No dois e três
Um traço indicas
E rico ficas.
Põe fora o quatro!
Com cinco e seis,
Diz a bruxa, fareis
Sete e oito, e a conta
Quase está pronta:
E o nove é um,
Mas o dez é nenhum.
Das bruxas isto é a tabuada comum!

# 21. Dürer und Goethe

Quando Dürer estabelece um diálogo criativo com o Apolo... assentando seu pé direito no solo numa posição de força, participo desse diálogo fazendo minha lebre pousar sua pata direita também numa posição de força, sobre a relva.

# 20. Sempre haverá um jardim.

Por mais complexo que for o programa, sempre haverá um jardim, não importa o tamanho, um vaso ou uma amazônia.
Para da Casa da Bruxa o programa terá uma sala suficiente para ter uma mesa grande e robusta, uma janela pequena, espaço para um puleiro, uma lareira grande e uma pequena jaula.
Quanto ao quarto, banheiro, cozinha, ahhhh!!!!! ...
A varinha resolve. Ou a Verinha? Ou a velhinha?

# 19. Casa da Bruxa


Os projetos de arquitetura necessariamente necessitam da necessidade de um programa, são específicos para atender as necessidades de abrigo de alguma coisa sobre um teto.
Sobre o que é teto, pode ser uma pedra no chão... ou uma mão na cabeça como Filarete.

# 18 Ninguém quer comer mais laranjas murchas

Será ???

# 17 Alguns contràrios que não são a mesma coisa.

SOL LEWITT não é SOL LE WITT
CABINE é CABINA
e os outros também.
* * *
**
*

Paulo Archias Mendes da Rocha X Flavio Motta

Ainda estudante de arquitetura visitava o escritório de Paulo Mendes da Rocha, no Conjunto Nacional depois na Bento Freitas com a freqüência de um estagiário, não era.
Gostava de ver os projetos que estavam em fase de construção, lias as plantas e ia para as obras, quase sempre era a Cempla, a construtora.
A construtora entendia que eu era um funcionário do escritório de arquitetura, tal era meu conhecimento do projeto, o mesmo se dava com o Paulo, acreditava ser eu um funcionário da construtora, pelo meu conhecimento do estádio das obras.
Aprendi muito vendo o desenvolvimento dessa arquitetura frente aos conceitos e possibilidades construtivas.(Completei um pouco mais meu aprendizado quando contratei o Engenheiro Mitsutani para calcular minha casa)
E foram várias as obras e projetos vivenciados: Millan (hoje casa do Paulo Leme), Nadir, Junqueira, (com uma bela biblioteca, aliás, uma das casas mais bonita e completa que vi em minha vida), Ligia King (?) (uma fantástica morada em Interlagos, com um conceito estrutural similar ao do MAC), uma outra na Chácara Flora.
Nessas minhas perambuladas pelo escritório, sempre havia algumas discussões com intelectuais, professores e artistas onde eu participava como ouvinte e sempre aprendendo.
Numa dessas, estava o Professor Flavio Motta, a quem sempre admirei, mas discordava dele em algumas de suas visões sobre as artes.
Mantenho com o Professor um respeito e admiração que me permite fazer-lhe visitas em sua residência até hoje, quando passamos o dia. Almoçamos, lanchamos entre conversas e trocas de idéias e sempre há boas histórias por ele contadas, tudo num fraterno carinho e respeito entre ambos.
Quando o Arquiteto Paulo estava finalizando o projeto do MAC para a USP numa coincidência feliz encontrei o Professor e o Arquiteto numa deliciosa discussão sobre arquitetura, eu ouvinte. (grande oportunidade de aprendizado foi aquela)
Lá pelas tantas o Professor justificando a implantação do MAC, no sentido decumanos em relação a cidade, sei lá se era isso, não me lembro mais.
Não resisti, disse:
- Tanto faz o sentido, se está no sentido cardos ou decumanos o museu é bonito pra caramba é perfeito para o lugar pra onde foi projetado !!
Os dois se olharam, o professor que não era e ainda não é fácil, disse:
- Você não sabe nada!!!. ( ou alguma coisa assim)
Respondi:
- Só sei que o museu é bonito pra caramba!!!!
Eu estava tremendo de raiva, mêdo e contentamento por defender aquele projeto.
Anos depois o Paulo me disse sobre o fato:
- O projeto é maravilhoso e ponto, o Flavio tava te amolando...
Sabendo que o Paulo Mendes da Rocha, acredita que a arquitetura é um discurso que extrapola a forma e que a cidade não precisa de penduricalhos, que precisamos é que se aprenda o que é fazer arquitetura e isso as escolas precisam ensinar. Conhecendo seu trabalho eu não tenho nenhum tipo de medo em dizer que ele o Paulo Mendes da Rocha está entre os melhores arquitetos do mundo.
Esse Prêmio Pritzker é mais do que merecido (estou me lembrando desde os projetos no escritório do Conjunto Nacional). E com os 100 mil dólares do prêmio... Tenho certeza que com ele o Paulo não irá equipar seu escritório com computadores gráficos de última geração, quiçá comprará um bom vinho.
Em tempo, o Professor Flavio Motta em Setembro de 1967 escrevia sobre o arquiteto Paulo Mendes da Rocha na Revista Acrópole:

"... Dizer, por exemplo, que a arquitetura brasileira contemporânea, adquiriu prestígio internacional, é uma questão de prestígio que não fecha a questão. Muito pelo contrário, tem desviado o entusiasmo dos jovens para problemas competitivos, de nivelamento formal e final, conforme padrões que pouco dizem da consciência, do valor qualitativo e das possibilidades da arquitetura no Brasil. O próprio Niemeyer se esforça em corrigir essa tendência, com seu exemplar prestígio internacional, ao versar os problemas de arquitetura dentro dos rigores da crítica e da autocrítica. Artigas, também, muito pela sua atividade docente e pela sua obra, manifesta continuado empenho na recuperação, preservação e projeção da integridade da arquitetura. Paulo Mendes da Rocha não se distanciou dos ensinamentos desses dois arquitetos. Na verdade, pertence a uma geração já identificada ao Movimento Moderno, dentro das faculdades, entre o sistematizado e o institucionalizado, onde circulam as predileções e o entusiasmo por certos artistas(...) A proximidade e a simultaneidade com que procuramos situar os trabalhos de Paulo Mendes da Rocha, em relação aos dois arquitetos brasileiros, é apenas para frisar que os três estão aproximados e comprometidos à mesma experiência histórica e social.”

O professor pode me dizer que não sei nada, me comparando com êle não sei mesmo.
Não sei mesmo, só sei que o Paulo Mendes da Rocha é um arquiteto muito, muito bom, dos melhores, e o professor é um dos meus diletos amigos.

Mitologia de Yves Klein

água/fogo/terra/ar
fogo\terra\ar\água
terra/ar/água/fogo
ar\água\fogo\terra

Entendimento na cabine

Sobre a melancolia, não há como.
Essa tristeza vaga e persistente, está dentro da alma.
Vive pelos cantos, cantos centrais.
Na horizontal que liga as verticais, desequilibra o equilíbrio.
Se esconde e se mostra perversa.
Atravessa, causando aflição trazendo a ansiedade, estonteante.
Angustia.
No contentamento, até o regosijo entremeado, começa a luzir.
Até que.
Sobre a melancolia, não há como.
Essa tristeza vaga e persistente está dentro da alma.

... e depois de longa viagem, emergimos.


Fiquei átono ! ! !

No Submarino com Degas...

Crítico criticastro

Tríptico:DubaiXangai#06
Quando os críticos de artes elucidam novos "caminhos" pensam ser criadores da própria arte, isso tem o seu sentido, mas não é uma verdade. Como a ferramenta principal é a "palavra-conceito"(aí eu penso, conceito na lógica), podem ser, mas as vezes criam é enorme confusão.
Como há críticos mediocres há artistas mediocres(será). O pior dos críticos são os que gostam de ser gostados.
Um poder sub+liminar.
Penso que o trabalho do crítico é saber pesquisar e procurar onde estão se formando os novos "caminhos", não são eles o guia, mas já fizeram muitos artistas se encontrarem.

Sol Lewitt

Conheci o trabalho de Lewitt em 1972, ele sabendo como há relação sem proporções entre a lógica e a razão disse anos antes, em 1969.
"Os pensamentos irracionais deveriam ser seguidos absolutamente e logicamente".
Daí me fez refletir sobre o acidente na obra de arte, analisado com muita atenção poderá fazer parte ( e ser importante) ou ser um acréscimo sem sentido, ou ainda pior atrapalhar tudo.
Quando foi que o acidente foi incorporado na obra de arte?

Ah, as portas...










vento, porta, vento, porta, vento, porta, vento.

Quando precisou de uma porta?
Adão saiu por qual porta?
Em Jerusalém tem 4:
umas maiores, outras menores, diferentes.
As antigas já não são tão antigas, indiferentes.
Assim pensei em portas; não sei qual dos lados,
2 lados e muitas histórias.