Doubt



Ponto K, Linha K




Vôo columbídeo - land art

O topos no espaço do pensamento poético discutido no plano da visão.

No cruzamento de destinos, no vôo columbídeo, pela vontade de Júpiter, determinado pela projeção do ponto aéreo sobre o plano, inicia-se o desenho e a marcação de um topos, o ônfalo grego, Delfos.

No sacrifício de Abraão, no Monte Moriá , a pedra de demarcação desse topos para os cristãos, judeus e mulçumanos é um local sagrado .
No Templo da Montanha – Haram al Sharif, está o Templo de Jerusalém, lá o octógono, Domo da Pedra – Qubba Al-Saraha, está a pedra, suporte do sacrifício.



Abordagens determinando um topos onde se caracteriza uma transformação de um local especifico, num outro imbuído de aspecto museal, está presente as obras de Land Art.


A matéria eleita, transformada, objetiva a necessidade de qualificar um topos, criando o espaço.
Pela transformação imperiosa, há os intervalos, os processos, senão pelas pesquisas e projetos, ainda pelos achamentos.
Nesses questionamentos os aspectos de abordagem com a objetividade referenciada no tempo histórico-social, a monumentalidade sincretiza o fazer poético.




Na ocupação desse topos, poeticamente, causa irrevogavelmente o desaparato do cubo branco, esse que estabelece uma posição social do artista, aglomerando–o ao mercado e incitando-o na sistemática museológica.
Na categorização das expressões estabelecidas pelos museus, como lugar metafórico das metamorfose das reapresentações do espaço, esse perde o encanto, pois não há um topos definidor.
Não ofertando o objeto de contemplação, esse topos dentro da prática museológica.
O museu se esgota como intermediador entre a cultura e o mercado, mediador entre as culturas cultas, popular e a de massas.
No conceito de descontinuidade e ruptura, o corte epistemológico causado pela Land Art, constituídos por novas ciências, novos objetos, novos métodos de investigação independentes das épocas anteriores, amplia uma nova leitura estabelecendo novo padrão poético com a apropriação do topos, uma dialética museal.

Essa arte, oposta a maneira de ver e olhar da que se abriga no cubo branco, atingi facetas ainda não reconhecíveis pelos historiadores, a crítica e o mercado.




No entanto há uma verossimilhança com a arte do cubo, primeiro vemos o espaço em si, o que a abriga e, não a arte abrigada, aquela fora do cubo também primeiro vemos o topos, onde ela se assenta, nisso elas se irmanam, nessa paridade do cubo com o topos.
Porém há uma inversão dos lugares, na primeira a verticalidade é nobre, na segunda o inverso, é a horizontalidade que prevalece.
Com muitos envolvidos e com amplas possibilidades de absorção, a Land Art com a agudeza de proporcionar inusitadas valorizações para o topos escolhido, não agracia a prática museológica para a fruição do feito poético, permite sim que os processos e pesquisas metodológicas, documentação, projetos, eventuais maquetes, possam ser abrigadas no espaço de um museu e aí assim, serem questionadas e categorizados e expor à vista os procedimentos, mas não a obra em si.
Essa maneira de absorver a Land Art em um espaço contrito de um museu, tem se mostrado implausível, até mesmo porque essa arte prescinde o museus.
Para o museu resta-lhe a preocupação com os registros do fazer e da feitura, mas não ela.




O conteúdo e ou a forma.

Maravilhas de Deus - 4


Coccinella septempunctata

Darvaza

... chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrífios de tolos,...



Holbein


1. Anamorfose: Termo que designa a deformação da imagem de um objeto através de um sistema óptico ou em perspectiva   deformada. Para reconhecer a imagem é necessário que o observador se desloque, buscando um novo ponto de vista,     geralmente único.
2. Brunelleschi, Filippo - 1377 • 1446: Ao traçar a perspectiva linear, operaciona " com exatidão e racionalidade a diminuição e o aumento das coisas, que resulta para o olho humano o afastamento ou a proximidade" dessas coisas retratadas pelo desenho.