Carmela Gross e o joelho


A carne http://www.usp.br/mariantonia/ Entrevista

Carmela Gross com Francis Bacon e Paulo Freire

SÃO POUCAS AS PESSOAS QUE DEVEMOS NOMINAR A Carmela Gross É UMA DELAS. CONHEÇO A SENHORA ARTISTA HÁ MAIS DE 20 ANOS, CONHEÇO SEU TRABALHO E GOSTO DELE.
...aquilo de que falávamos antes. Claro, que quando você está trabalhando no pequeno, você domina o desenho por inteiro, com um rabisco só. Quando você chega na escala do ônibus, o objeto gigante, NÃO É TÃO GIGANTE que tem três metros de altura e doze metros de comprimento, o suporte mudou inteiramente. Não é mais a folha do papel, nem é o computador com seus comandos…e então, você descobre que as manchas de cor muito pequenas não vão funcionar. Você muda de escala. E mudar de escala não significa só ampliar aquilo que antes era pequeno. Significa repensar numa nova escala, em novas dimensões…E PRINCIPALMENTE NAS novas RELAÇÕES foi assim que a gente errou NÃO É ERROU, PASSOU PARA OUTRO ESTÁDIO DO TAL PROCESSO todo começo… Quando começamos a fazer os bancos, ficamos contentes e entusiasmadas com as pequenas manchas, e estava tudo bem. Depois, quando a gente começou a trabalhar lá dentro com as grandes superfícies, as paredes, o chão, o teto, aquilo nos ensinou que os bancos estavam errados SE ESTAVAM ERRADOS, O PROCESSO TERÁ UM FIM, TÉRMINO? COMEÇO JÁ TEVE.
O REFAZIMENTO NÃO PODE SER CONSIDERADO um ERRO , MAS EVOLUÇÃO, TER UMA VIS-são COMPLETA DO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE OU ESTUDO DA COISA, ISTO É ESTAR EM CARNE VIVA. e tivemos que refazê-los… Então, poder ir e voltar e, rever aquilo que estava feito, é maravilhoso… E É MERMO. Mas não foi erro não.

0 comentários:

Comentários