O Feitiço , #527F76
Terminei as 31 peças referentes aos meus estudos e pesquisas, durante o ano de 2005 sobre a Casa da Bruxa.
Encontrei muito pouco material.
Encontrei muito pouco material.
Na antologia dos Irmãos Grimm, Jacob e Wilhelm é o conto KHM 15, Hänsel Und Gretel, escrito entre 1812 e 15 e na classificação de Aarne-Thompson de todos os contos de fadas é AT 327A, quando aparece pela primeira vez a Casa da Bruxa.
As primeiras ilustrações da Casa da Bruxa foram: Ludwig Grimm em 1825, Ludwig Richter em 1853, Walter Crane em 1886, Paul Meyerheim em 1889 e de Otto Ubbelohde em 1907.
No conto João e Maria, que é uma tradução/adaptação a estória original dos irmãos Grimm também aparece.
No Fausto de Goethe há a tabuada da Bruxa, publiquei a tabuada em Junho.12.2006. Sobre a arquitetura da Casa da Bruxa não encontrei nada. Há sobre a casa de Adão e Eva, mas da Bruxa ainda não vi.
O que sabemos sobre a casa é vendo imagens de ilustração e descrições de situações onde a narrativa faz a topologia do único cômodo, a sala e seus móveis e utensílios.
Há poucos objetos internamente, uma mesa, um caldeirão e, se há um caldeirão há uma lareira, sobre a mesa invariavelmente um grande livro aberto.
Poucas vezes vimos o que poderia ser uma cozinha, mas só a pia.
A casa é escura internamente, porque não há janelas, e se houver será pequena, alta e com os vidros sujos.
Companhia?
Nunca terá, talvez uma gralha, porisso estará um puleiro em qualquer canto, próximo a mesa.
Sobre a arquitetura, deverá ter sido uma casinha com as características dos “english cottage frame” apesar do conto ser alemão.
Após a Peste Negra na Inglaterra em 1349 que indiretamente reformulou as casas e seus níveis e, com a distinção entre a cobertura e as paredes como eram nos 1200, que empregavam a forma triangular do isósceles, os “cottages” ulteriores então estruturados em madeira com as características escoras diagonais nas empenas dos telhados e paredes são as casas da bruxa que temos como imagem.
No Fausto de Goethe há a tabuada da Bruxa, publiquei a tabuada em Junho.12.2006. Sobre a arquitetura da Casa da Bruxa não encontrei nada. Há sobre a casa de Adão e Eva, mas da Bruxa ainda não vi.
O que sabemos sobre a casa é vendo imagens de ilustração e descrições de situações onde a narrativa faz a topologia do único cômodo, a sala e seus móveis e utensílios.
Há poucos objetos internamente, uma mesa, um caldeirão e, se há um caldeirão há uma lareira, sobre a mesa invariavelmente um grande livro aberto.
Poucas vezes vimos o que poderia ser uma cozinha, mas só a pia.
A casa é escura internamente, porque não há janelas, e se houver será pequena, alta e com os vidros sujos.
Companhia?
Nunca terá, talvez uma gralha, porisso estará um puleiro em qualquer canto, próximo a mesa.
Sobre a arquitetura, deverá ter sido uma casinha com as características dos “english cottage frame” apesar do conto ser alemão.
Após a Peste Negra na Inglaterra em 1349 que indiretamente reformulou as casas e seus níveis e, com a distinção entre a cobertura e as paredes como eram nos 1200, que empregavam a forma triangular do isósceles, os “cottages” ulteriores então estruturados em madeira com as características escoras diagonais nas empenas dos telhados e paredes são as casas da bruxa que temos como imagem.
A casa inglesa se distingue por conservar características tradicionais da época gótica.
As ilustrações da Casa da Bruxa estão em sintonia com essa arquitetura gótica inglesa, que as corporações, colégios e "casas comunales" empregavam nas salas de reunião, o "hall".
Esse "hall" está em todos os grandes colégios da época, sendo uma grande sala de comer e para solenidades públicas, era uma sala comum para todos, daí "all", para visitas e serviços, um espaço separado mas contiguo...
As ilustrações da Casa da Bruxa invariavelmente fazem distinção desse "hall" como sendo o único local de vivência da bruxa , absorvendo a aura das ciências oriunda dos "hall" daqueles colégios.
Das 31 peças, dividi-as em 3 categorias: Casas da Bruxa, Estudos da Bruxa, Coleções da Bruxa.
Como o assunto para eu estudar passava pelo viés arquitetônico algumas peças estão na escala natural outros em escala reduzida, como maquetes, mas sem escala definida.
Para mim, o que é uma Casa da Bruxa, tanto poderá ser o tal “Cottage”, escuro, pouco iluminado e ventilado, como um bom projeto de casa pelo Paulo Mendes da Rocha, iluminado, ventilado, vidros, sem cores e um belo conceito estrutural. Não outro que não tenha a qualidade dessas soluções.
Sobre os Estudos da Bruxa são preocupações na chave dos conceitos generalizados da arquitetura e, suas formas concludentes com suas idiossincrasias.
Da forma adquirir nomes diferentes de acordo com sua movimentação no espaço.
O quadrado girando sobre o seu eixo, centrado no cruzamento das bissetrizes, muda de nome, não é mais um quadrado e sim um losango, uma rombóide.
Curioso o “ rombo era uma espécie de pião ou carapeta usado pelas feiticeiras romanas e que, conforme o seu girar, agourava em bem ou em mal a pessoa à conta de quem se lançava.”
E finalmente as peças de Coleção da Bruxa que dão apoio e ordenação aos seus pensamentos, com suas utilidades e signicados como semioforos. São peças as quais a preocupação é a barreira do uso da verticalidade, horizontalidade, luz, harmonia e desarmonia das paredes que sustentando coisas, sempre esconderá uma face do que é mostrado.
Das 31 peças, dividi-as em 3 categorias: Casas da Bruxa, Estudos da Bruxa, Coleções da Bruxa.
Como o assunto para eu estudar passava pelo viés arquitetônico algumas peças estão na escala natural outros em escala reduzida, como maquetes, mas sem escala definida.
Para mim, o que é uma Casa da Bruxa, tanto poderá ser o tal “Cottage”, escuro, pouco iluminado e ventilado, como um bom projeto de casa pelo Paulo Mendes da Rocha, iluminado, ventilado, vidros, sem cores e um belo conceito estrutural. Não outro que não tenha a qualidade dessas soluções.
Sobre os Estudos da Bruxa são preocupações na chave dos conceitos generalizados da arquitetura e, suas formas concludentes com suas idiossincrasias.
Da forma adquirir nomes diferentes de acordo com sua movimentação no espaço.
O quadrado girando sobre o seu eixo, centrado no cruzamento das bissetrizes, muda de nome, não é mais um quadrado e sim um losango, uma rombóide.
Curioso o “ rombo era uma espécie de pião ou carapeta usado pelas feiticeiras romanas e que, conforme o seu girar, agourava em bem ou em mal a pessoa à conta de quem se lançava.”
E finalmente as peças de Coleção da Bruxa que dão apoio e ordenação aos seus pensamentos, com suas utilidades e signicados como semioforos. São peças as quais a preocupação é a barreira do uso da verticalidade, horizontalidade, luz, harmonia e desarmonia das paredes que sustentando coisas, sempre esconderá uma face do que é mostrado.
A propósito do # 527f76, fiquei enfeitiçado por essa cor.
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