Para apreciar o belo, há que possuir um espiríto cultivado ?

Há aspectos interessantes a serem analisados sobre a pintura, arquitetura e as artes em geral. Fernand Léger em Funções da Pintura, crê "que a necessidade de beleza está mais espalhada do que o ar" e que a beleza comporta uma incógnita que está sempre misteriosa para o admirador. A criação para o artista permanece sempre como um enigma parcial.
Vamos por mais cor na paleta...
Hegel diz que o artista ao realizar uma obra "obedece a um interesse particular, é impelido pelo anseio de exteriorizar um conteúdo particular”.

Diz também que a atividade artística precisa ser inconsciente para produzir com qualidade e que a consciência só perturba a atividade artística, prejudicando a perfeição (perfeição como obra de arte completa nos seus aspectos diversos).
Como a obra de arte necessita de "aspectos puramente técnicos só com a pratica adquiri o domínio” é o que ele também pensa.
O curioso é que, pelo lado do domínio da técnica isso passa a ser um problema da consciência. Sobre o juízo estético também de Hegel, este o juízo "deixa livremente subsistir o que existe fora de si" (sem consciência) e provem do prazer que se alcança no objeto artístico como tal sem que intervenha qualquer outra consideração e atribuindo ao objeto um fim em si"
Estas refleXões me faz ver que sempre será importante saber lavar um pincel após a seu uso, como saber utilizá-lo como ferramenta ou coisa integrante da obra.

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