Eu devo afastar-me de mim, para uma herança incorrupitível, agora, com efeito preciso de um lugar sem defeito, sem mácula, que aumente no tempo.
Ser-lhe útil, pois, na ignorância, investigando atentamente, não ocupava lugar nenhum.
Semelhante a fumaça, procurei, boa forma, não somente uma vez, mas realmente o que me interessa é deixar-me afastar, ocupar o espaço do vosso pensamento.
Pois, na minha experiência, ora, fui vento, fui fogo, fui até nada, com aprazível desejo fui-me instruindo, deixei-me aproximar demais de mim mesmo.
E digo isso a quem respeito, deu-me hospitalidade, alegrou-me e me serviu, desse modo fui vituperado, tivemos os mesmos sentimentos, fomos tolerantes, no limite do necessário edificado em lugares solitários e repreendidos pela terra.
Quem és tu me que transforma com um olhar?
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