Preto negro

Como cor o preto é diferente, ele é tridimensional.


Empédocles - 492 /432 AC; Na afirmação dos 4 elementos da natureza: ar, terra, fogo, água associou a 4 cores primárias: vermelho-ar, verde amarelado-terra, branco-fogo, preto-água.



Demócrito - 460/360 AC; no “conceito de átomo” o preto resultava da desarrumação “atômica” e a não homogeneidade presente.

Aristóteles - 384/322 AC; no tratado “Sobre o senso e o sensato” declara que o preto e o branco eram as cores primárias, as demais secundárias, produzidas em proporções diferentes de mistura das 2 primárias.






















Abu Ali Hasan ibn al- Haitham – Alhazen - 965/1040 DC; desquestiona a intromissão e a extramissão. A primeira afirmando que a luz origina-se nos olhos e a segunda, que a luz era recebida passivamente pelos olhos. Resolveu a questão dissecando o olho humano. Percebeu que a retina de alguma forma impressionava as imagens diretamente na mente.






Abbé Sugre - 1081/1155; apoiado no pseudo-Dionísio – o Areopagita, no pensamento que a luz “ilumina, cria, dá vida, concebe e aperfeiçoa tudo que é exposto. É a medida, a eternidade, o número, o ápice englobando, a causa e o fim do todas as coisa”
Sugre considerou a luz com pedra de toque na transformação da Abadia de Saint Denis em França, séc. VIII.

Isaac Newton - 1642/1727; pensava que o resultado das imperfeições do vidro criava o “arco íris”. Em última análise concluiu que os prismas separavam a luz em suas cores componentes: (6) vermelho; laranja; amarelo; verde; azul; violeta.
(tentou incluir o índigo ao espectro, pensando reconciliar suas teorias com as da harmonia musical).




Johann Wolgang Von Goethe - 1749/1832; confundiu mistura de pigmentos com luz.
Na “Teoria das cores” há memoráveis descrições, dentre elas:



"Durante o dia, devido ao tom amarelado da neve, as sombras que tendiam ao violeta já tinham sido observadas: podiam agora serem declaradas decididamente azuis, quando as partes iluminadas exibiam um amarelo aprofundado em laranja. Mas quando o Sol finalmente estava para se pôr, e seus raios, muito enfraquecidos pelos espessos vapôres, começaram a difundir uma maravilhosa cor vermelha em toda a cena à minha volta, a cor da sombra se alterou para um verde, em clareza comparável a um verde-mar, em beleza ao verde de esmeralda. A visão tornou-se cada vez mais vívida podia-se imaginar em um mundo de contos, pois cada objeto tinha se recoberto com as duas vívidas e tão lindas cores harmonizadas, até que finalmente, quando o Sol se pôs, o magnífico espetáculo se perdeu em um crepúsculo cinza, e em gradações em uma clara noite de luar e luz das estrelas.”




Podendo encontrar princípios, na prática figuras se destacam da composição pela forma e fundo, ambas pela luz.
E ambas harmoniosamente degladiando, cedem ao equilíbrio, ora simétrico ora assimétrico apresentado pelo princípio da ordem, fugindo da ambigüidade, despersonalizada pela neutralidade cinzenta.


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