Espaço ocupado



Vendi o passado,
me entrego ao futuro, como um presente.


Morto não fala,

enganado pelo aparência,

não sou bonzinho.

Meu coração não me engana,

vigio por ordem do Vento

para justificar-me do recebido (e ouvido).

Com naturalidade minha vida não tem valor,

abandonando-me na estrada

sigo em frente

ocupando meu espaço.

0 comentários:

Comentários