Com Suzi Gablik

Por distinção algumas coisas são arte, outras não.

Por imposição os críticos se não aprovam, não é arte.

Se houver utilidade tampouco.

Então ?

Quais são as obra de arte?

As que tem conteúdo ou um significado incorporado?

Uma pintura sobre nada é alguma coisa?

 A busca de uma nova vida, faz nascer uma nova arte e com essa nova vida encontramos novas belezas, porque novas formas encontramos.

A evolução na arte é constante, exigir dela que seja compreensível?

Ora, devemos nos esforçar para compreensão, deixar-nos levar pela sentimentalidade é uma gigantesca patifaria.

Temos que ter a capacidade de contradizer, na busca de uma evolução, no uso da razão.

 O caráter de uma obra de arte é a verdade intensificada, se pela intransigente fraqueza da observação da natureza das coisas cruelmente não fizerem sentido, o programa de pesquisa,  será cria da fealdade, é mendaz e leva a baixeza da alma e empobrece o espírito.

 A pertinência está num mundo diferente, numa visão analítica do que é bom ou ruim, aceitável e inaceitável, sem paixão, mesmo a arte sendo bastante impotente e inoperante para mudar o mundo - Hegel, Kant não vou argumentar.

Na ação há uma reação.



Na reemancipação da arte, ela deve se arriscar para um grande progresso, saindo da torpe condicionante de que, a arte como objetos especializados criados não por razões morais, praticas ou sociais, tornam-se nada.

 Na prática a profissionalização do labor artístico não é determinante para ocorrer uma simbiose entre  programa de pesquisas estético e a moral.

 Valores, estruturas técnicas  e comportamentos no universo das artes destilados nessa fermentação, configura maneiras diferentes de concepção de valores por vezes sem propósitos históricos e reedificante da condição humana.

 Na mesma concepção a noção do individualismo, o isolamento, subjetividades variadas, nesse confinamento lamuriento, na essência dos artistas, encoraja ao distanciamento e a depreciação do outro.

“ Novos modelos postos em evidência pela física quântica, pela ecologia, e pela teoria dos sistemas que definem o mundo em termos de processos  interativos e campos relacionais, demandam modos integrativos de pensamento, que estejam focados na natureza relacional da realidade em vez de nos objetos individualizados”

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